Carla Bolito

Actriz, encenadora, investigadora da dificuldade de ser e directora artística do Estado Zero


Inicia-se nas lides teatrais através do teatro universitário — CITAC — em Coimbra.
Frequentou o curso de formação de actores do IFICT e o curso de formação de actores do Instituto Franco-Português/IFP, ambos em Lisboa. Estagiou em Paris na Compagnie Ouverture de Alain Maratrat. No regresso a Lisboa integrar o elenco fixo da companhia de teatro O Bando sob a direcção de João Brites. Depois, decide diversificar o seu trabalho e passa a actriz freelancer, destacando o trabalho com as/os seguintes encenadoras/es: Lúcia Sigalho, Mónica Calle, Rafaela Santos, Rita Natálio, Teresa Sobral, Jorge Silva Melo, Carlos J.Pessoa, Jorge Andrade, Miguel Loureiro, Richard Foreman, Martim Pedroso, Tiago Mateus, Tiago Rodrigues, Álvaro Correia e Gonçalo Waddington. Também trabalhou como bailarina em espectáculos de dança de Clara Andermatt e de Olga Roriz. No cinema, destaca o trabalho com Joaquim Sapinho, Fernando Vendrell e Cristián Jiménez. Ganhou o prémio de melhor actriz com “Corte de cabelo” de Joaquim Sapinho no Festival de Cinema Genebra (1995) e o prémio Shooting Star com “O gotejar da luz” de Fernando Vendrell no Festival de Cinema de Berlim (2002). Em 2000 inicia-se na encenação, que passa a desenvolver em paralelo com o trabalho de actriz. Em 2016 criou a associação Estado Zero, em conjunto com Tiago Mateus e Marcello Urgeghe, com a qual tem vindo a apresentar as suas encenações.

© Telmo Pereira