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SESSÃO 1 – 5ª feira, 29 de Setembro de 2022 (18:30)
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A SHORT FILM ABOUT SOLITUDE — Maciek Stępniewski Polónia
(3:12)
Uma curta-metragem que fiz para partir o coração dos meus amigos.
A short film I made to break my friends’ hearts.
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GIRL IN BLUE — Brittney Appleby Canadá
(3:00)
“Girl in Blue” é uma curta-metragem experimental filmada em 16mm que reflete sobre a vivência da depressão, do luto e de doença crónica pelo cineasta.
“Girl in Blue” is a short experimental film shot on 16mm that reflects on the filmmaker’s experience with depression, grief and chronic illness.
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OCTOBER ELEVENTH — Damian Gonzalez, Jeremy Weinstein Estados Unidos da América
(0:57)
A nossa casa transformou-se numa noite fria e gelada, o inverno sacudindo a dor antes que percebêssemos.
Our home turned to ice bitter cold night, winter rattling the pain before we knew it.
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A WINDOW MEANS LONGING — Mariia Galaeva República Checa
(6:35)
É a história de uma menina que sonha com uma vida mais plena. Com a ajuda de um estranho gentil, ela tem que superar seus medos. As suas apreensões podem parecer absurdas, mas são muito mais sérias na sua natureza.
It’s a story of a girl dreaming of a fuller life. With the help of a kind stranger, she has to overcome her fears. Her trepidations may appear absurd but are far more serious in their nature.
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THERE IS A WORD FOR IT — Kazi Salman Sheesh Bangladesh
(2:42)
“Há uma palavra para isso” é uma apresentação visual de uma velha questão filosófica: “Até que ponto as nossas experiências são moldadas pela linguagem?” Os planos são feitos numa cidade britânica com um rolo de filme Super 8mm onde a vida quotidiana é mostrada. A câmara aqui assume a postura de um estranho. O guião é uma espécie de conversa entre aquele observador de fora e a cidade, em que a cidade tem consciência de que está a ser representada por meio de certas expressões linguísticas.
“There is a word for it” is a visual presentation of an old philosophical question, “How far our experiences are shaped by language?” The shots are taken in a British city with a Super 8mm film roll where everyday life is shown. The camera here takes the stance of an outsider. The script is kind of a conversation between that outside observer and the city, where the city is aware of the fact that it is being represented through some or other linguistic expressions.
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BATHING IN MOTHER’S SEA — Arbër Selmani Kosovo
(1:58)
Este é um filme de poesia baseado num excerto do meu poema “Bathing in Mother’s Sea” — originalmente escrito em albanês, mas publicado em inglês, como parte da Lavender Lime Literary e da York Literary Review 2022. O mesmo vídeo foi produzido em albanês e inglês, e fala de um mar onde mulheres de todo o mundo se reúnem, com crianças — mas não homens. De alguma forma, os homens parecem ser a súmula dos erros e problemas deste mundo, por isso este poema é uma homenagem e uma ode às mulheres, mulheres de todos os tipos e nacionalidades. O poema também faz parte do meu último livro, “48 piano”. A versão em inglês do vídeo — este projeto — foi exibida em York quando a York Literary Review 2022 foi lançada, a 30 de junho de 2022.
This is a poetry movie based on an excerpt of my poem “Bathing in Mother’s Sea” — originally written in Albanian but published in English as part of both Lavender Lime Literary and York Literary Review 2022. The same video has been produced in both Albanian and English, and speaks of a sea where women from all the world come together, together with children — but no men. Somehow, men seem to be the epitome of wrongdoings and problems in this world, so this poem is a tribute and an ode to women, women of all sorts and nationalities. The poem is also part of my latest book, “48 piano”. The English version of the video — this project — has been shown at York when the York Literary Review 2022 was launched, 30th June 2022.
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TOGETHER, NOT ANYMORE — Julieta Baccaro Argentina
(2:00)
Um conto em estilo francês sobre a separação contada por meio de objetos significativos. Memórias surgindo, misturando-se, desmoronando-se, desaparecendo…
A French-style tale about separation as told through meaningful objects. Memories arising, blending, crumbling, fading…
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MICROKOSMOS — Małgorzata Szyszka Polónia
(2:05)
Eu sou um microcosmo no macrocosmo
uma equação matemática com uma incógnita – não apenas
um composto químico com uma matriz explosiva
uma lixeira biológica fantasiosamente emaranhada num corpo
um ponto de interrogação físico
uma história escrita pela vida
Eu posso ser um mapa geral para cada lição
Poema escrito por Joanna Wicherkiewicz
Tradutor (para inglês): Elżbieta Wysakowska-Walters
I am a microcosm in the macrocosm
a mathematical equation with one unknown – not only
a chemical compound with an explosive matrix
a biological trashbin fancifully entangled in a body
a physical question mark
a history written by life
I can be an overview map for every lesson
Poem was written by Joanna Wicherkiewicz
Translator: Elżbieta Wysakowska-Walters
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THE BOY AT THE WINDOW — Lee Campbell Reino Unido
(2:39)
“Adorando as pequenas vibrações do trecho … como memórias fugazes”
‘A essência é que pode ser um mundo pequeno se você sonhar grande. “E se” de facto.’
“As colinas e os prados. Bonito, encantador, terno e adorável”, poeta Lantern Carrier
Um pequeno filme de poesia com poesia escrita e dita por Lee Campbell que partilha uma experiência pessoal, de Lee a olhar para uma janela e a observar um menino que olha para fora.
‘Loving the little snippet vibes … like fleeting memories’
‘The essence being it can be a small world if you dream big. “What if” indeed.’
‘The rolling hills and meadows. Cute, charming, tender and lovely’ poet Lantern Carrier
A short poetry film with poetry written and spoken by Lee Campbell that shares a personal experience, of Lee looking up at a window and seeing a boy looking out.
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CYCLO — Santiago Parres Espanha
(3:05)
O ar que respiro estava antes noutros corpos, noutros pulmões, noutras raças, noutros animais…
The air I breathe was before in other bodies, in other lungs, in other races, in other animals…
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DEAR ANXIETY — Leonie Charlotta Dannhauer Alemanha
(2:07)
“Dear Anxiety” mergulha o público no mundo emocional e sensorial de uma mulher no meio de um ataque de pânico.
“Dear Anxiety” immerses the audience in the emotional and sensory world of a woman in the midst of a panic attack.
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LUDENS IGNE — Elizabeth Romanova República Checa
(2:35)
Um conto de fadas.
A fairytale.
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INVICTUS — Maria Victoria Sanchez Venezuela
(3:00)
Um poema.
A poem.
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THE DOWNFALL — Elżbieta Anna Wieland Polónia
(3:18)
A “Queda” é uma interpretação minimalista do poema de Różewicz. A queda e o fundo do poço são analisados no contexto do espaço dimensional. Quando o infinito é imparável, a humanidade procura fronteiras.
Tadeusz Różewicz, “Caindo, os elementos verticais e horizontais na vida do homem de hoje” (1963)
The “Downfall” is a minimalistic interpretation of Różewicz’s poem. Falling and rock bottom are analyzed in the context of dimensional space. When infinity is unstoppable, humanity looks for borders.
Tadeusz Różewicz, “Falling, the vertical and horizontal elements in the life of the man of today” (1963)
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BEAUTIFUL MOUNTAINS — Thyshaant Bruno
França
(1:00)
Uma curta-metragem poética dedicada a todas as belas montanhas.
A poetic short film dedicated to all the beautiful mountains.
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(Duração total da sessão: 40:13)
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SESSÃO 2 – sábado, 1 de Outubro de 2022 (18:30)
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MEMORY OF A STILLNESS — Raymond George Dias Índia
(4:16)
Reminiscências…
Reminiscences…
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LA COSTA — Davíd Arévalo Estados Unidos da América
(3:00)
Um pequeno ensaio sobre auto-reflexão e saudades de casa.
A short piece on self-reflection and missing home.
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LOST AND FOUND — Pat Boran Irlanda
(4:18)
Um filme de poesia sobre desperdício, sustentabilidade, continuidade – e do legado daqueles que vieram antes de nós.
A poetry film about waste, sustainability, continuity – and the gift of those who came before us.
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HEAVENLY BODIES — Ara Bhabha África do Sul
(3:45)
“Heavenly Bodies”, filme inspirado na cultura da poesia persa, explora as visões de beleza, de amor e de fuga dentro da noção de quem somos e do que merecemos.
“Heavenly Bodies”, inspired by the culture of Persian poetry, explores the visions of beauty, of love and of escaping within ideas of who we are and what we deserve.
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WORN OUT WORDS — Maria Giraldes Portugal
(3:00)
Dois peixes, verde e laranja, nadam num universo fantástico. Os dois entram numa perseguição animada gerando várias metamorfoses nos espaços em que se encontram. Cada transformação representa uma fase diferente da relação entre os dois, interpolada com excertos do poema.
Two fish, green and orange, swim in a fantastic universe. The two enter into an animated pursuit generating several metamorphoses in the spaces in which they are.
Each transformation represents a different phase of the relationship between the two, interpolated with excerpts from the poem.
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THROUGH MY DAUGHTER’S EYES — Adama Delphine Fawundu Bélgica
(3:22)
Nascer e crescer numa sociedade sem representação do próprio indivíduo, que efeito é que isso tem?
Being born and raised in a society with no representation of one’s self, what does it do?
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FISSURA — Laís Vieira, Jero Cerezo Brasil
(0:51)
“Fissura” é um poema audiovisual que simboliza o processo de mudança individual que a vida muitas vezes nos exige. Após dois anos de pandemia, ninguém saiu ileso. Estamos fracturados. A questão agora é: o que pode crescer entre as fissuras?
O poema evoca a sensibilidade de transformar o vazio num espaço fértil onde o novo pode crescer e a vida pode florescer novamente.
“Fissure” is an audiovisual poem that symbolizes the process of individual change that life often requires of us. After two years of a pandemic, no one came out intact. We are full of cracks. The question now is: what can grow between the fissures?
The poem evokes the sensitivity to transform emptiness in a fertile space where the new can grow and life can bloom again.
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THE BIG CLASS — Marie-Lou Béland Canadá
(6:12)
Alinhados em fileiras perfeitas como um exército, os alunos copiam a professora sem pensar que, ela mesma, está sendo controlada, por uma fonte superior, como uma marionete de cordas. Lançado num mundo onde as diferenças não podem existir, será Logan assimilado ou manterá ele a sua identidade?
Lined up in perfect rows like an army, students mindlessly copy the teacher who, herself, is being controlled like a puppet by strings from a higher source. Dropped into a world where differences can not exist, will Logan be assimilated or will he keep his identity?
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DRUMOH — Armando López Castañeda México
(2:49)
“Drumoh” é a língua dos primeiros que viveram aqui. Quanto mais os dias passam, menos eles falam. Aqui não há mais ninguém que a entenda.
“Drumoh” is the language of the first that lived here. The more days go by, the less they speak it. Here you no longer see anyone who understands it.
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I’M LISTENING TO ISTANBUL — livia proto Turquia
(4:48)
Esta história é baseada num poema escrito por Orhan Veli chamado “I’m listening to Istanbul”.
This story is based on a poem written by Orhan Veli called “I’m listening to Istanbul”.
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GESTOS DE PROTEÇÃO — Larissa Dardania Brasil
(3:59)
Proteção não é só o escudo visível que nos cobre, muito menos a ação motora dos homens que pretendem proteger-nos, mas permear os espaços do ser, do auto-reconhecimento. Processo que exige auto-conhecimento, cautela, corpo e presença; o alinhamento da alma, da mente do corpo e do descanso.
Protection is not just the visible shield that covers us, much less the motor action of men who claim to protect us, but permeating the spaces of being, of recognizing oneself.
A process that requires self-knowledge, caution, body and presence; the alignment of soul, mind, body and rest.
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UNSPOKEN — Milica Denkovic Sérvia
(1:00)
“Unspoken” é um trabalho de poesia em vídeo de animação stop-motion sobre distância, pensamentos e viagens. Tentando combinar o não dito (em termos de texto e espaço em branco) com suportes visuais geométricos minimalistas e abstractos. O filme é inspirado no suprematismo, na arte abstrata, no Fluxus, no haiku e nas práticas de escrita de Hemmingway.
Unspoken is a stop-motion animation video poetry work about distance, thoughts, and travel. Trying to combine unsaid (in terms of text and white space) with minimalistic and abstract geometric visuals. The film is inspired by suprematism, abstract art, Fluxus, haiku, and Hemmingway’s writing practices.
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(Duração total da sessão: 41:20)