Alexandre Soares

@ Sérgio Aires


Músico compositor nascido no Porto. Início de carreira em 1980 como guitarrista e compositor no grupo GNR, onde foi co-fundador e primeiro vocalista, mantendo-se no grupo durante os anos oitenta. Trabalha também ligado à Dança, Teatro e Cinema.


Nos anos noventa trabalhou no colectivo Três Tristes Tigres nos álbuns “Partes sensíveis ”, “ Guia espiritual“ considerado como o melhor disco e a melhor banda do ano pela revista musical Blitz em 1996, e “Comum“ o último disco de originais do grupo, no ano de 1998 em que o músico foi considerado pelo jornal Público o melhor compositor português na área Pop Rock.


Por esta altura já o seu trabalho se tinha alargado também à instalação: “La imagen frágil ” da Fundação La Caixa (Barcelona) foi local para o seu trabalho sonoro “Senor estupor“ com o fotografo Javier Diaz, e
também ao cinema onde, entre outros trabalhos, se salientam três filmes com o realizador João Canijo: “Sapatos Pretos“ (1998), “Ganhar a Vida“(2000), e “Noite Escura “ (2004). Os últimos dois com apresentação no Festival de Cannes.


Em 2008 compôs a banda sonora do filme “Last Bus” da realizadora alemã Maria Hengge. Foi também com ela e com o vídeo artista Mirco Mastropasqua que criou o “The William Blake session” (2010) em Wien na Áustria, numa série de seis espetáculos.


No universo da dança contemporânea, e entre outros, com a coreógrafa Né Barros, compôs: “Vooum” (1999), “No Fly Zone” (2000), “Exo” (2001), “Vaga” (2003), “Dia Maior” (2005), “Movimentantes” (2007), “Segundo Plano” (2008), “Story Case” (2009), “A Praça” (2011), e “Estrangeiros” (2012) e mais 6 trabalhos até 2023.


Em Teatro compôs a música para “Buenas Noches my Amor “ (1999) para a encenação de João Reis. Participou em “Rua! Cenas de Música para Teatro” (2003) para a estreia do TECA.
Com a companhia Teatro Bruto compôs três bandas sonoras (duas delas com performance ao vivo) nos últimos anos.


Com o Teatro do Campo Alegre, compôs e participou com performance musical para “As mãos de Lenz“, do livro de Gonçalo M. Tavares e para “Os Maias“ de Eça de Queirós, juntamente com o actor Alberto Magassela e o artista António Jorge Gonçalves.

© Alexandra Côrte-Real


No grupo Osso Vaidoso com a edição em CD de “Animal” em Novembro de 2011 e “Miopia” em 2015 reiniciou seu trabalho de compositor e guitarrista com a cantora Ana Deus.


Em 2017 reactiva o colectivo Três Tristes Tigres com vários espectáculos.


Em 2018 participa como compositor e dirige a execução sonora de “Lignes Ouvertes” Serralves em festa, e também como guitarrista na Bienal de Vinhais.


Em 2019 Produção e electrónica no primeiro álbum da harpista Angélica Salvi.


Actualmente, tem a direção musical e de composição no colectivo Três tristes tigres, com o qual editou em 2020 o álbum “Mínima Luz”.

Colabora também com Rui Reininho na performance ao vivo do seu último disco a solo “20.000 Éguas Submarinas“, de 2021, no qual também participou na gravação.
Faz regularmente espetáculos com os Três tristes tigres, Osso vaidoso e em colaborações de música improvisada e experimental .

Está ligado à Associação Sonoscopia.

Em 2023 composição para Circo com texto de Gonçalo M. Tavares e encenação de Nuno Cardoso

2024: Música para a peça “Pelicano” de August Strindberg com encenação de Nuno Cardoso para o Teatro Nacional S. João.

2025: Três tristes tigres editou o álbum “Arca”.

Expo 2025, em Osaka, em representação do Município do Porto. Performance sonora ao vivo envolvendo eletrónica e guitarra, para musicar quatro haikus de Matsuo Bashô, Masaoka Shiki, José Tolentino de Mendonça e Gonçalo M. Tavares, ao longo de quatro dias.