Catarina Santos


Na colagem encontro-me comigo mesma. Nesta linguagem que tem tanto de bruto como de delicado. Dos assuntos mais sombrios aos que me deixam com alguma sensação leveza (insustentável). Corto e colo numa liberdade que é só minha, e perco-me no meu imaginário, tanto leve quanto pesado. Nas dicotomias encontro um equilíbrio. Tal como nesta fugaz experiência que é “ser”. No meio das descoberta interna, encontro-me através das imagens recortadas e rasgadas…roubadas, apropriadas, desconstruídas, reconstruídas, ressignificadas. E através das escolhas do que fica e do que, ou guardo para depois, ou deixo para trás.